Artificial general intelligence: entenda o que é e as aplicações

9.01.2018 | Tendências

Artificial general intelligence (AGI) é um tipo de inteligência artificial com a mesma capacidade intelectual de um ser humano.

Essa tecnologia ainda não existe, e a criação dela seria um dos maiores avanços no campo da inteligência artificial. Algo como o Santo Graal para os pesquisadores dessa área.

Ainda que muitos acreditem que estamos longe de chegar a algo parecido, alguns cientistas, como Ray Kurzweil preveem que a capacidade de processamento dos computadores se tornará similar a inteligência humana por volta de 2029. Kurzweil, que é inventor, futurista e, atualmente, diretor de engenharia da Google, tem uma taxa de acerto de 86% das suas previsões.

Sendo assim, talvez não estejamos de fato tão distantes dessa realidade, o que torna esse assunto essencial para quem quer se manter competitivo na carreira e nos negócios.

Conheça agora os tipos de inteligência artificial e as suas potenciais aplicações.

Artificial intelligence (AI)

Também chamada de artificial narrow intelligence (ANI) ou weak AI (inteligência fraca), é o tipo de inteligência artificial que já utilizamos em nosso cotidiano. São tecnologias como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural, redes neurais e computação cognitiva, que são capazes de imitar habilidades cognitivas humanas, como resolução de problemas e aprendizado.

Já encontramos essas tecnologias em inúmeras aplicações de inteligência artificial diariamente: no anti-spam do e-mail, aplicativos que transformam áudio em texto, mecanismos de busca e tradutores (como do Google), veículos autônomos e aplicativos de assistente pessoal como Siri.

Essa é inteligência artificial que conseguimos fazer melhor, e a utilizamos para otimizar as nossas tarefas pessoais e a eficiência dos processos nos negócios.

Artificial general intelligence (AGI)

Esse tipo de inteligência artificial é também chamada de strong AI (inteligência forte) e seria capaz de realizar o mesmo tipo de tarefas intelectuais que os seres humanos executam com o mesmo nível de sucesso.

Computadores AGI teriam a capacidade de discordar, discutir, resolver problemas genéricos, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas e aprender rápido com as próprias experiências.

Enquanto a AI é apenas capaz de realizar tarefas específicas (como realizar pesquisas na internet, jogar um jogo de vídeo game ou dirigir um carro), a artificial general intelligence seria capaz de realizar uma ampla e variada gama de tarefas cognitivas, semelhante às pessoas.

Máquinas com essa capacidade poderiam beneficiar a humanidade de diversas formas, oferecendo soluções para problemas globais, como demandas ambientais, problemas de alimentação e até colonização do espaço. No entanto, são capacidades que, até o momento, superam em muito a capacidade de processamento e memória de computadores atuais.

Artificial superintelligence (ASI)

A superinteligência artificial seria o momento em que as máquinas ficariam mais inteligentes do que os seres humanos, fato que Kurzweil acredita que acontecerá em 2047.

De acordo com Nick Bostrom, uma das figura mais conhecidas no campo da inteligência artificial, a superinteligência seria um intelecto muito mais capaz que as melhores mentes humanas em todas as áreas do conhecimento. Essa superioridade ao intelecto humano é desconcertante, tanto para cientistas como para leigos, porque seu resultado é desconhecido.

Quantum computing e o futuro da inteligência artificial

A artificial general intelligence ainda não é uma realidade devido à limitação da capacidade de processamento dos computadores atuais. Mas uma nova tecnologia pode mudar isso: o quantum computing.

A computação quântica é a ciência que estuda as aplicações das teorias e propriedades da mecânica quântica na computação. Enquanto, nos computadores atuais, um bit pode assumir apenas os valores 1 ou 0, os processadores quânticos funcionam através de qubits (que podem assumir valores de 1, 0 ou os dois ao mesmo tempo).

Quando vários qubits assumem dois valores ao mesmo tempo, eles podem fazer vários cálculos simultaneamente. Assim, um computador quântico é capaz de realizar tarefas mais complexas e de forma mais rápida do que um computador comum.

A Nasa, a Google e a IBM são algumas companhias que estão explorando o potencial do quantum computing para melhorar seus sistemas de inteligência artificial e aplicar na resolução de uma série de problemas complexos que vão desde o reconhecimento de fala a missões robóticas para outros planetas.

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