Como o Mobile Banking e as fintechs estão mudando hábitos de consumo

25.06.2021 | Negócios

Até pouco tempo atrás, as pessoas precisavam ir diretamente aos bancos para resolver seus problemas, ou passar longos períodos nas filas de atendimento via telefone. Mas, com o Mobile Banking, tudo isso mudou — e as operações passaram a ser mais dinâmicas e simples.

Nesse contexto, nasceram as fintechs, empresas de serviços financeiros que são uma alternativa mais simples quando comparadas ao nosso complexo sistema financeiro tradicional.  Assim como o Mobile Banking, as fintechs chamam cada vez mais a atenção do Brasil, também contribuindo para as mudanças nos hábitos de consumo. Quer saber mais? Continue a leitura!

Uma opção mais cômoda

Muitas pessoas sentem dor de cabeça só de pensar em ir ao banco e, hoje em dia, ninguém tem mais tempo disponível para isso. Ainda que os bancos tradicionais tenham melhorado bastante nesse aspecto, a grande maioria da população não está totalmente satisfeita com os serviços oferecidos e com as altas taxas cobradas pelos mesmos.

Já as fintechs são empresas virtuais que oferecem serviços na maioria das vezes via Mobile Banking, de forma a resolver todos os seus problemas de forma virtual e direta — até mesmo na hora de pedir empréstimos, já que toda a análise é feita de forma online. Simples assim!

E apesar dos bancos tradicionais estarem se adequando a esse novo tipo de tecnologia, ainda têm muito para evoluir com a constante pressão nesse mercado. Uma opção para os bancos é a utilização da terceirização. No artigo ” Tecnologia para Bancos: Por que terceirizar?” abordamos os benefícios na contratação de uma tecnologia inovadora que possibilita a automação e redução de custos nas operações.

A inovação do Mobile Banking

As fintechs estão caindo no gosto do público que gosta de tecnologia, já que oferecem uma experiência mais alinhada com as suas expectativas. Além disso, elas oferecem produtos e serviços com preços menores — já que possuem uma estrutura enxuta e não têm os custos fixos de uma agência bancária comum. Isso agrada especialmente ao público jovem, que vive com o smartphone na mão e gosta dessas facilidades.

Dados da última pesquisa divulgada, a pesquisa FEBRABAN de tecnologia bancária 2021, o mobile banking se consolidou como se o canal dominante, responsável por mais da metade das transações bancárias, representando 51% das transações totais. Ainda segundo resultados da pesquisa, as transações realizadas por este canal cresceram 20% em 2020, com incremento de 43% nas transações com movimentação financeira. Além disso, um cliente Heavy Users acessam o mobile banking 2,3 vezes mais em relação à média de acesso dos demais clientes.

Criamos este infográfico com o resumo dos principais avanços do mobile banking no Brasil, baixe agora.

Para Fernando Kontopp, do Itaú Unibanco, os clientes passarão a usar com mais frequência os canais digitais daqui para frente: “Verificamos que a adesão tem sido bastante grande. Clientes que eventualmente não estavam tão confortáveis ou não tinham o hábito de utilizar esses canais, passaram a fazer uso de internet banking ou mobile banking. Como oferecemos uma experiência muito boa e segura para os clientes, acreditamos que uma vez que comecem a usar esses canais, eles adotarão esses novos hábitos”.

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As mudanças causadas pela tecnologia

O jogo está mudando, e os bancos estão a perder clientes devido ao seu excesso de burocracia. Bitcoins, Nubank, empréstimos peer-to-peer e crowdfunding, entre outros termos, eram estratégias nunca antes cogitadas pelos bancos tradicionais — mas que a plataforma online oferece com muito mais facilidade para o cliente, através do Mobile Banking.

Os bancos tradicionais terão, obrigatoriamente, de mudar a relação com seus consumidores, pois a tendência das fintechs é de contínuo crescimento. É possível que os bancos maiores comprem algumas dessas empresas, ou tomem a iniciativa de fazer uma mudança em sua estrutura de trabalho, para que não haja uma fuga de clientes. O fato é que alguma mudança precisa e já está acontecendo.

No Reino Unido, o Santander criou um fundo de investimento para estas startups. No Brasil, o Bradesco criou a InovaBRA, programa que apoia e seleciona startups para desenvolvimento. O Itaú inaugurou um espaço de coworking para startups inovadoras. Confira o artigo ” Fintechs: tudo o que você precisa saber sobre eles ” e leia sobre como os bancos estão reagindo às novas Fintechs.

Os serviços diferenciados da tecnologia

Nas novas startups, os empréstimos são mais baratos, os prazos são melhores e os temidos juros, bem menores. Isso atrai bastante pessoas de todas as camadas da população, já que ninguém mais tem tempo nem paciência para lidar com os bancos tradicionais.

Venda de seguros, análise de empréstimos, pagamentos online, dentre outras operações financeiras básicas, não são mais tarefas exclusivas dos bancos. Esse princípio vem sendo levado a sério pelas fintechs, que personalizam os investimentos e informações de uma pessoa em uma carteira digital — o que agrada bastante o público, que consegue ter acesso fácil e detalhado a seus saldos, possibilidades de empréstimos, entre outros serviços.

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E você, já tinha ouvido falar nas fintechs e da sua relação com o Mobile Banking? Gostou da facilidade que elas oferecem aos seus consumidores, com uma menor burocracia? Se tiver outras dúvidas ou sugestões sobre o assunto, deixe seu comentário e participe da conversa!


Escrito por: <a href="https://digitips.com.br" target="_blank">flavia.sqdigital</a>

Escrito por: flavia.sqdigital

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